Livros físicos ou digitais?

Abaixo mais um artigo que mostra como a tecnologia está entrando na área educacional – assim como uma das reportagens de hoje do Correio Braziliense.

E vocês, o que acham? É melhor ter livros físicos ou digitais? Respondam nos comentários!

Aqui em Londres, a última moda nos cursinhos de inglês é oferecer ao novo aluno matriculado um iPad para o acompanhamento das aulas. Confirmei a tendência há poucos dias, enquanto caminhava pelo centro da cidade: o tablet virou moeda de troca no mercado do ensino da língua.

Por coincidência, no dia seguinte leio no jornal uma reportagem sobre o assunto. E vejo que não só os cursinhos veem no tablet uma alternativa educacional (e financeira…) Centenas de escolas primárias inglesas já introduziram o iPad no dia a dia dos seus alunos.

É o ensino através da tecnologia, pregam os educadores. E para ganhar o apoio dos pais, falam das qualidades físicas do aparelho: tamanho, leveza, bateria… Por isso, a grande maioria das famílias não se importa de desembolsar cerca de 600 reais anuais para que suas crianças tenham acesso a um iPad 2 novinho em folha, com capa de proteção, e até seguro contra acidentes.

É o sonho de consumo da garotada. Mas para muita gente aqui, a intimidade da nova geração com a tecnologia pode ser determinante para o futuro de uma das mais respeitadas instituições inglesas: a biblioteca.

Uma pesquisa recente do Chartered Institute of Public Finance and Accountancy mostra que os ingleses vão cada vez menos à biblioteca. Do ano passado para cá, a queda foi de 7,5 milhões de visitas.

É uma das maiores crises do setor já vistas no país. Atualmente, mais de 400 bibliotecas públicas de toda a Inglaterra correm o risco de ter suas portas fechadas… por pura falta de interesse. Do governo, do cidadão comum.

Estariam certos os críticos? Seria a tecnologia o grande vilão? Afinal de contas, ainda há espaço para o livro nas infinitas estantes virtuais?

Os educadores, mais uma vez, dizem que a tecnologia é uma aliada, não a vilã. E citam novamente a pesquisa do CIPF: dados que mostram um aumento de 300 mil no número de empréstimos de livros de ficção infantil entre os anos de 2010 e 2011.

Ou seja, os pequenos lordes e ladies ainda vêem no livro (aquela coisa charmosa, meio vintage, sabe?) uma fonte de diversão e conhecimento.

Assim como aquela neném de 1 aninho que ficou famosa no YouTube por achar que a revista que manuseava era um iPad com defeito, meu bebê de 9 meses já demonstra total intimidade com o tablet.

Mas entre seus brinquedos sempre se pode encontrar um livro, grande companheiro que certamente Fabrício carregará por toda a vida…

(Original aqui.)

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