Candidata do PV oscila ou cresce em vários segmentos, empata com Serra no Rio e está à frente do tucano no DF
Para 33% dos eleitores, Dilma sabia do caso de tráfico de influência na Casa Civil; 47% dizem crer em lobby na pasta
Marina Silva (PV) é a maior beneficiária do escândalo de tráfico de influência na Casa Civil da Presidência da República.
Ela oscilou positivamente -embora muitas vezes na margem de erro- em quase todos os segmentos.
Na soma geral, Marina saiu de 11% na semana passada para 13% no levantamento realizado ontem e anteontem. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Entre quem ganha de cinco a dez salários mínimos (9% dos eleitores), a verde foi de 16% para 24%. Nessa faixa, Dilma Rousseff (PT) caiu dez pontos e tem 37%. José Serra (PSDB) subiu seis pontos (de 28% para 34%).
No Rio de Janeiro, Marina subiu cinco pontos, foi a 22% e empatou tecnicamente com Serra, que tem 23%.
Dilma segue liderando, com 45%, mas, se dependesse dos fluminenses, poderia haver segundo turno hoje.
Na cidade do Rio de Janeiro, Marina está numericamente à frente de Serra. Ela foi de 19% a 24%. O tucano saiu de 19% e está com 21%. Dilma caiu de 47% para 42%.
No Distrito Federal, sede do escândalo de tráfico de influência na Casa Civil, Dilma sofreu uma queda de sete pontos, de 43% para 36%.
De novo, quem se beneficiou foi Marina: foi de 21% a 26% e passou Serra, que tem 23%.
Para 33% dos eleitores, Dilma sabia da existência de tráfico de influência na Casa Civil. O caso resultou na demissão da ex-braço direito da petista na pasta, Erenice Guerra. Outros 27% acham que Dilma não sabia, e 40% não souberam opinar.
O caso é conhecido por 52%, sendo que 13% se julgam bem informados.
O percentual é próximo ao caso da quebra de sigilo – 12% se diziam bem informados.
A diferença agora é que Dilma registrou oscilações negativas (dentro da margem de erro) ou quedas na intenção de votos, o que não ocorreu no caso da Receita.
Quando se indaga sobre os motivos da saída de Erenice Guerra da Casa Civil, 47% dizem crer que Israel Guerra, seu filho, recebia comissão para favorecer empresas junto ao governo. Outros 40% não sabem responder.
Para quase metade dos entrevistados (48%), Erenice sabia da atuação do filho.
Para 27%, o presidente Lula sabia da atuação do filho da ministra; 33% disseram que não, e 40% não opinaram.
(Original aqui.)